AFECTOS E DSAFECTOS NA OBRA DO METRO MARTIM MONIZ Ao dar uma entrevista à Susana Simplício, para o jornal da Mouraria «Rosa Maria», vieram-me à memória os anos 1994/97 - 1º a satisfação do convite e dps a tristeza de me maltratarem a minha obra que investi 3 anos de completa dedicação - Para que as pessoas compreendam a razão dos meus desgostos - aqui vai o 1º «assassinato» - o arquitecto da referida obra à minha revelia mudou a parede do tema Africano para o local menos próprio estragando o efeito que era para ser toda a parede de entrada do metro sem esquinas...quando vi nem quis acreditar! Tanto trabalho para ir para o lixo! A minha vontade era arrancar os azulejos! Não permitiram, dps o próprio Metro colocou à frente da minha obra informações para os utentes -(recorrente em quase todas as estações do Metro aliás).Por saber isso tive o cuidado de escolher as paredes que infelizmente o arquitecto as «roubou»...Felizmente a minha obra foi reconhecida por um alemão que através das suas belas fotos expôs nas cidades mais importantes - Berlim, Colónia, Munique...

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